Santa Ana
O nome
“Ana” vem do hebraico “Hanna” e significa “graça”. Santa Ana era de família
descendente do sacerdote Aarão.
Santana é a padroeira dos avós. Mas também é invocada pelas
mulheres que não conseguem engravidar. Santana é também a padroeira da
educação, tendo educado Nossa Senhora e influenciado profundamente na educação
de Jesus.
Santa Ana, avó
de Jesus. Ela sabe dar o carinho e atenção das avós. Ela
conhece o aconchego que só as avós podem dar aos netos. Por isso, recorramos a
Sant Ana com confiança. Com a mesma confiança que nos aproximamos de nossas tão
queridas avós para pedir as graças que precisamos.
Ela
era esposa de um santo: São Joaquim que, por sua vez, era descendente da
família real de Davi. Nesse casamento estava composta a nobreza da qual Maria seria descendente e, posteriormente, Jesus.
Santa
Ana se casou jovem como toda moça em Israel naquele
tempo. A tradição diz que São Joaquim era um homem de posses e bem situado na
sociedade. Ambos viviam em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda,
onde hoje está a Basílica de Santana. O casal se relacionava com pessoas
de todo Israel, especialmente nas festas em Jerusalém.
Santa
Ana, porém, tinha um grave problema: era estéril. Não conseguia engravidar
mesmo depois de anos de casada. Em Israel daquele tempo a esterilidade era
sempre atribuída à mulher, por causa da falta de conhecimento. A mulher estéril
era vista como amaldiçoada por Deus. Por isso, Santa Ana sofreu grandes
humilhações. São Joaquim, por sua
vez, era censurado pelos sacerdotes por não ter filhos. Tudo isso fazia com que
o casal sofresse bastante.
Santa Ana e São Joaquim,
porém, eram pessoas de fé e confiavam em Deus,
apesar de todo sofrimento que viviam. Assim, num dado momento da vida, São
Joaquim resolveu retirar-se no deserto, para rezar e fazer penitência. Nessa
ocasião, um anjo lhe apareceu e disse que suas orações tinham sido ouvidas.
Ao mesmo tempo o anjo
apareceu também a Santa Ana confirmando que as orações do casal tinham sido
ouvidas. Assim, pouco tempo depois que São Joaquim voltou para casa, Ana engravidou.
Parece que através do sofrimento, Deus estava preparando aquele casal para
gerar Maria, a virgem pura concebida sem pecado.
Segundo a Tradição cristã,
no dia 8 de setembro do ano 20 a. C., Santa Ana deu
à luz uma linda menina à qual o casal colocou o nome de Miriam, que em
hebraico, significa “Senhora
da Luz”. Na tradução para o latim ficou “Maria”. A vergonha
tinha ficado para trás. E daquela que todos diziam ser estéril nasceu Nossa
Senhora, a mãe do Salvador. Santa Ana e São Joaquim são de fundamental
importância na História da Salvação. Não só pelo nascimento de Maria, mas também pela formação que
deram à futura Mãe do Salvador.
A devoção a Santa Ana e
São Joaquim é muito antiga no Oriente. Eles foram cultuados desde o começo do
cristianismo. No século VI a devoção a eles já era enraizada entre os fiéis do
Oriente. No Ocidente, o culto a Santana remonta ao século VIII. Em 710, as
relíquias da avó de Jesus foram levadas de
Israel para Constantinopla e, de lá, foram distribuídas para várias
igrejas. A maior dessas relíquias ficou na igreja de Sant’Ana,
em Durem, Alemanha.
No ano de 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana
em 26 de Julho. Na década de 1960 o Papa Paulo VI juntou a esta data a
comemoração de São Joaquim. Por isso, no dia 26 de julho comemora-se também o
“Dia dos Avós”.
Fonte: http://www.cruzterrasanta.com.br/historia/santa-ana
Nenhum comentário:
Postar um comentário