terça-feira, 23 de setembro de 2014

História de Santo...

Santa Ana



O nome “Ana” vem do hebraico “Hanna” e significa “graça”. Santa Ana era de família descendente do sacerdote Aarão.
 Santana é a padroeira dos avós. Mas também é invocada pelas mulheres que não conseguem engravidar. Santana é também a padroeira da educação, tendo educado Nossa Senhora e influenciado profundamente na educação de Jesus.
Santa Ana, avó de Jesus. Ela sabe dar o carinho e atenção das avós. Ela conhece o aconchego que só as avós podem dar aos netos. Por isso, recorramos a Sant Ana com confiança. Com a mesma confiança que nos aproximamos de nossas tão queridas avós para pedir as graças que precisamos.

Ela era esposa de um santo: São Joaquim que, por sua vez, era descendente da família real de Davi. Nesse casamento estava composta a nobreza da qual Maria seria descendente e, posteriormente, Jesus.
Santa Ana se casou jovem como toda moça em Israel naquele tempo. A tradição diz que São Joaquim era um homem de posses e bem situado na sociedade. Ambos viviam em Jerusalém, ao lado da piscina de  Betesda, onde hoje está a Basílica de Santana. O casal se relacionava com pessoas de todo Israel, especialmente nas festas em Jerusalém.
Santa Ana, porém, tinha um grave problema: era estéril. Não conseguia engravidar mesmo depois de anos de casada. Em Israel daquele tempo a esterilidade era sempre atribuída à mulher, por causa da falta de conhecimento. A mulher estéril era vista como amaldiçoada por Deus. Por isso, Santa Ana sofreu grandes humilhações. São Joaquim, por sua vez, era censurado pelos sacerdotes por não ter filhos. Tudo isso fazia com que o casal sofresse bastante.
Santa Ana e São Joaquim, porém, eram pessoas de fé e confiavam em Deus, apesar de todo sofrimento que viviam. Assim, num dado momento da vida, São Joaquim resolveu retirar-se no deserto, para rezar e fazer penitência. Nessa ocasião, um anjo lhe apareceu e disse que suas orações tinham sido ouvidas.

Ao mesmo tempo o anjo apareceu também a Santa Ana confirmando que as orações do casal tinham sido ouvidas. Assim, pouco tempo depois que São Joaquim voltou para casa, Ana engravidou. Parece que através do sofrimento, Deus estava preparando aquele casal para gerar Maria, a virgem pura concebida sem pecado.

Segundo a Tradição cristã, no dia 8 de setembro do ano 20 a. C., Santa Ana deu à luz uma linda menina à qual o casal colocou o nome de Miriam, que em hebraico, significa “Senhora da Luz”. Na tradução para o latim ficou “Maria”. A vergonha tinha ficado para trás. E daquela que todos diziam ser estéril nasceu Nossa Senhora, a mãe do Salvador. Santa Ana e São Joaquim são de fundamental importância na História da Salvação. Não só pelo nascimento de Maria, mas também pela formação que deram à futura Mãe do Salvador.

A devoção a Santa Ana e São Joaquim é muito antiga no Oriente. Eles foram cultuados desde o começo do cristianismo. No século VI a devoção a eles já era enraizada entre os fiéis do Oriente. No Ocidente, o culto a Santana remonta ao século VIII. Em 710, as relíquias da avó de Jesus foram levadas de Israel para Constantinopla e, de lá, foram distribuídas para várias igrejas. A maior dessas relíquias ficou na igreja de Sant’Ana, em Durem, Alemanha.
No ano de 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho. Na década de 1960 o Papa Paulo VI juntou a esta data a comemoração de São Joaquim. Por isso, no dia 26 de julho comemora-se também o “Dia dos Avós”.


Fonte: http://www.cruzterrasanta.com.br/historia/santa-ana

domingo, 14 de setembro de 2014

Exaltação da Santa Cruz



Hoje, 14 de setembro, celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.

A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)

No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)

Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!” 




A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.



Por: Pe. Candido Ap. Mariano
Pároco da Paróquia Santa Cruz e São Dimas - Piracicaba Sp

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Setembro: mês da Bíblia

Durante todo o setembro celebramos aqui no Brasil o mês da Bíblia, a origem dessa celebração surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais. Essa ação teve como finalidade instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus.
A difusão da Bíblia, também foi fundamental para aproximá-la do povo de Deus. Propondo um livro – ou parte dele – para ser estudado e refletido a cada anoo Mês da Bíblia tem contribuído eficazmente para o crescimento da animação bíblica de toda pastoral.
Em continuidade a esta história, a Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-catequética da CNBB definiu em 2012 que os quatro anos consecutivos seriam estudados os Evangelhos: Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), conforme a sequência do Ano Litúrgico, completando com o estudo de João em 2015.
Cada Evangelho é relido na perspectiva da formação e do seguimento, destacando o que é específico de cada evangelista, bem como da comunidade que está por trás de cada Evangelho.
No Brasil, o desejo de conhecimento e de vivência da Palavra fez surgir, com muito sucesso, a prática da leitura e reflexão da Bíblia nas famílias, nos quarteirões, nos círculos bíblicos, em grupos de reflexão, grupos de rua.
O tema proposto para o mês da Bíblia esse ano é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus. E o lema, “Ide, fazei discípulos e ensinai”(cf. Mt 28,19-20). Ele foi indicado pela Comissão Bíblico Catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com as Instituições Bíblicas.

Você Sabia?  A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido no mundo, chegou à marca de 6 bilhões de cópias.



Fonte: http://blog.cancaonova.com/vocacional/setembro-mes-da-biblia-2/

terça-feira, 2 de setembro de 2014

5º Muticom - Regional NE 2



No último final de semana Campina Grande sediou o 5º Mutirão Regional de Comunicação- CNBB NE 2 com o tema: Comunicação e Ambiente Digital: Desafios nas novas relações e reuniu participantes das 21 dioceses dos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, que compõem o Regional Nordeste 2. 

A abertura do evento ocorreu na sexta-feira (29-08-14) e contou com a presença do Bispo Diocesano de Campina Grande Dom Manoel Delson, Moisés Sbardelotto, doutorando em ciências da Comunicação, e os assessores da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB, Irmã Élide Fogolari e Padre Clóvis de Andrade Melo.

O sábado foi reservado para realização de oficinas, laboratórios e workshops que abordaram aspectos teóricos e práticos sobre as diversas ferramentas e tecnologias que são utilizadas no âmbito da comunicação. As atividades nesse dia foram encerradas com uma noite cultural, que contou com a participação do Grupo Forró do Gonzagão e também com a apresentação do Grupo Folclórico Tropeiros da Borborema.

O domingo foi o terceiro e último dia do evento, foi marcado pela Celebração Eucarística no início da manhã seguida do lançamento do Diretório Nacional de Comunicação e anúncio da próxima sede.

O evento é voltado para fortalecer as pastorais da comunicação, entretanto a pastoral da Crisma da Sagrada Família esteve presente e representada pelos catequistas Evelly e Bismarck, que se comprometeram em repassar as informações relevantes para os demais animadores em momento oportuno. A participação em eventos desse porte é de extrema importância para o crescimento da pastoral, uma vez que proporciona formação para os catequistas, os capacitando ainda mais para a missão