Nosso encontro do dia
8 de novembro de 2013 teve como o tema “SANTOS DE CALÇA JEANS” mensagem deixada
pelo nosso santo papa João Paulo II aos jovens.
“Precisamos
de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam”
na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar
na pureza e castidade,ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade
inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças
sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não
tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que
sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar
um refri ou comer pizza no fim de semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de
esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres,
companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e
boas do mundo mas que não sejam mundanos”
(Papa João Paulo II)
Desde a Antiga
Aliança, Deus chama o povo à santidade: “Eu sou o Senhor que vos tirou do Egito
para ser o vosso Deus. Sereis santos porque Eu sou Santo” (Lv 11,45). O
desígnio de Deus é claro: uma vez que fomos criados à sua “imagem e semelhança”
(Gen 1,26), e Ele é Santo, nós devemos ser santos também. O Senhor não deixa
por menos. A medida e a essência dessa santidade é o próprio Deus. São Pedro
repete esta ordem: “A exemplo da santidade daquele que vos chamou sede também
vós santos, em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu
sou santo” (1Pe 1,15-16).
Viver o Cristianismo é um ato de coragem,
pois só os corajosos se declaram cristãos, afirmam sua fé no Cristo. E sabem
que todo poder é d'Ele.
Todo super-herói tem um ponto fraco. Assim como todo santo tem
um limite. Mas a santidade não se restringe a anular
limites, mas sim usá-los como trampolim para chegar mais alto.
Imaginamos que
ser santos é somente para freiras, padres, pessoas que parecem que nem são
reais, precisamos ser santo nas realidades que vivemos na escola, na faculdade,
na família como pai e mãe de família, sendo filho (a), como missionário, religioso, no trabalho. Ser santo, como o
Senhor é Santo! Não devemos ser santos que correm do mundo,
que fogem das pessoas, escondem-se de uma vida sem doação e se privam do outro;
nem podemos ser santos de rosto triste, que se colocam como um “extraterrestre”
ou como alguém que deixou de ser gente. Muito menos podemos ser santos que se
esquecem de quem tem pecados, possui limites e, por conseguinte, acaba por
viver uma vida de aparências. Não podemos ser santos que perderam a alegria de
viver e passam por esta vida apenas como um mero espectador. Não devemos ser,
por fim, um santo que se acha perfeito e despreza o imperfeito.
O aprendiz de
santo é aquele que sabe não ser nada. Ser nada é deixar todo espaço para Deus
ser tudo.
A regra para a
santidade é uma só: deixar o poder que está em nós nos impulsionarem em todas
as coisas. Este poder é o Espírito Santo, pois é Ele quem nos santifica.
O que nos fala o
Catecismo da Igreja Católica sobre a santidade cristã, parágrafo 2012 a 2013: ” É nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem
daqueles que o amam. Por que os que de antemão Ele conheceu, esses também
predestinou a serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de ser Ele o
primogênito entre muitos irmãos…. Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado
ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e á perfeição da caridade…
Com o fim de conseguir esta perfeição, façam os fiéis uso das forças
recebidas.. Assim, a santidade do povo de Deus se expandirá em abundantes
frutos, como se demonstra luminosamente na história da Igreja pela vida de
tantos santos.”
Nesse encontro foi apresentado um documentário sobre a história de Guido
Schaffer médico, surfista e seminarista, tinha um profundo amor pelos doentes e necessitados. Uma
vida dedicada a Deus e ao próximo, o que comprova que a santidade pode ser
alcançada a partir dos atos normais do cotidiano.
O mar
era uma das suas paixões. E foi nele, no dia 1º de maio de 2009, com apenas 34
anos e faltando um ano para sua ordenação sacerdotal, que morreu fazendo o que
amava: o surfe. Guido foi vítima de um afogamento, enquanto surfava na praia da
Barra da Tijuca, no Rio.
Após
sua morte, muitos relatos começaram a surgir sobre a vida de Guido e o seu
túmulo virou ponto de visitação frequente. Os testemunhos sobre a dedicação aos
pobres, busca de profunda intimidade com Deus, ardor pela evangelização, entre
outros fatos, começaram a despertar a atenção da Arquidiocese do Rio, que se
interessou em investigar a sua trajetória. Hoje, a pesquisa está bem avançada
e, em 2014, após 5 anos de sua morte, o pedido para abertura do processo de
beatificação será feito oficialmente ao Vaticano, de acordo com o delegado
episcopal. “O Guido já tem uma associação, totalmente legal, e nós já temos uma
documentação muito rica”, explica.
Por fim
foi feito um momento de reflexão na qual todos os jovens foram chamados a
reacender a chama do seu coração e o desejo de SER SANTO, encerrando com a
música de Lívian Farias “Já não seremos os mesmos, se tua graça nos alcançar...
Renova minha esperança, renova minha alegria, renova minha unção, renova o meu
batismo.”.