A celebração do Pentecostes era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo dia".

Na vida do apóstolo Pedro, o Espírito agiu de tal forma que ele dirigiu-se à rua e começou a pregar. Uma pregação eloquente, com uma autoridade que penetrou as almas dos ouvintes. Neste dia, Pedro levou à conversão cerca de 3 mil pessoas, impulsionado pelo ardor do Espírito Santo. Dessa forma, podemos concluir o nascimento da Igreja, a partir do Próprio Jesus, ao enviar o Espírito Santo e impulsionar a vida dos apóstolos a propagarem o Evangelho pelo mundo,
O que a presença do Espírito Santo, nos dias atuais, poderia causar na vida do cristão, a ponto de se comparar à ousadia de Paulo e Pedro?

Uma vida segundo o Espírito desfruta de dons e carismas que nos orientam nos momentos de tribulações e nos leva a ser igreja. Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Estes são frutos do Espírito preparados para todos os filhos de Deus.
Deus está derramando seus dons e carismas no meio de nós, mas é preciso querer e pedir. "Pedi, e vos será concedido; buscai, e encontrareis; batei, e a porta será aberta para vós. Pois todo o que pede, recebe; o que busca encontra; e a quem bate, se lhe abrirá". (Mt. 7,7)
Abramos o nosso coração para o tempo da graça que estamos vivendo. Que a espiritualidade do pentecostes possa reavivar em nós o verdadeiro fogo do Espírito Santo! O fogo que nos impulsiona a agir com a coragem de Paulo e a força pioneira de Pedro.
Fonte: O ARAUTO - Informativo da diocese de Campina Grande - PB, ano VIII n.70, maio 2015.